Mais uma vez o sistema de videomonitoramento da empresa New Line se mostra ineficiente, pois além dos nossos prédios públicos ficarem mais vulneráveis com a troca da presença do agente de segurança patrimonial pelo sistema de câmeras, agora chegou à vez do Parque do Sábia sofrer com a fragilidade desse sistema.
Até quando a prefeitura irá trocar o trabalho dos agentes patrimoniais por um serviço que não chega nem a inibir a ação de meliantes, fato este que se mostram quando ao invés de diminuir o número de crimes com esse sistema só tem aumentado.
Nós da Aprosevu sabemos que só as câmeras não adiantam em nada se no prédio público não estiver um agente patrimonial pronto para proteger o patrimônio, não adianta só gravar a depredação e os furtos nos prédios e não tomar atitude alguma é preciso prevenir, é preciso colocar o agente patrimonial dentro do prédio, só ele consegue de forma efetiva inibir a ação de meliantes.
Aproveitando isso gostaríamos de saber onde fica a central de videomonitoramento da New Line aqui na nossa cidade, pois já se faz vários anos e nenhum agente patrimonial nem mesmo nós da associação sabemos onde fica.
Confira abaixo a matéria do site G1.
Após um ano do anúncio da implantação de 120 câmeras de monitoramento do Parque do Sabiá, em Uberlândia, somente 32 foram implantadas. Mais de cinco mil pessoas passam pelo local por dia. A reportagem do MGTV conversou com alguns frequentadores do parque que afirmam que ocorrências de furtos ainda são registrados.
A reportagem não obteve esclarecimentos da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel) sobre a situação. Já a Polícia Militar informou que faz o monitoramento dentro do parque em pontos estratégicos onde há mais incidência de crimes, principalmente nos horários noturnos. Ainda segundo a PM, o número de crimes dentro do parque aumentou no segundo semestre do ano passado.
A Futel tinha como projeto a implantação dos equipamentos distribuídos em 60 postes que seriam inseridos a cada 41 metros dos cinco quilômetros da pista de caminhada. Mas, até o momento, 32 câmeras estão funcionando, sendo 16 no trecho ao lado do Bairro Santa Mônica e 16 na entrada do Bairro Tibery.
As imagens são monitoradas em tempo real na central de controle, que fica na administração do parque e é gerenciada por uma empresa de Goiânia. A Prefeitura de Uberlândia já gastou mais de R$ 19 mil para fazer as instalações do serviço e mensamente gasta mais R$ 1.900 para a manutenção.
Contudo, o estacionamento do parque não está incluso no projeto e é um dos alvos de bandidos. Em janeiro um ponto elevado foi construído pela Futel para facilitar a observação do estacionamento, mas a medida ainda não foi suficiente conforme os frequentadores.
O consultor de negócios Mardel Sacramento foi vítima de roubo. "Sentimos falta dos celulares, dinheiros e cartões quando voltamos da atividade. Quando perguntei para o guarda se ele tinha visto algo suspeito, ele me informou que no parque é comum este tipo de ação", explicou .
“Não havia sinais de arrombamento no meu carro, eu só percebi que algo tinha ocorrido quando peguei minha mochila e senti falta do meu notebook. Meu prejuízo deve chegar a R$ 7 mil e estava dentro do estacionamento onde nós acreditamos que estamos em segurança”, contou a analista de logística, Laura Perez.
A produção do MGTV entrou em contato com a assessoria da Futel para marcar uma entrevista com o responsável pelo parque ou obter uma resposta oficial, para saber quando as outras câmeras serão instaladas, mas não houve repostas.
Matéria publicada pelo site G1 no dia 23/07/2018.