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Sistema de atendimento a traumas e emergências começa a operar em Uberlândia

Siate foi lançado no dia 10 de julho e, no último sábado (31), entrou em operação. Além dele, a Prefeitura também entregou o mamógrafo móvel, que fará exames de câncer de mama.

O Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (Siate), que visa aprimorar o atendimento pré-hospitalar e de socorro à população, já está em operação em Uberlândia. Segundo a Prefeitura, oito ocorrências foram atendidas no primeiro dia de atuação, no sábado (31).

O projeto foi lançado em julho. Inicialmente, o sistema será composto por seis ambulâncias e 60 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Na última sexta-feira (30), o G1 divulgou que a equipe de profissionais participou de um simulado, ministrado pelos bombeiros, para aprimorar o atendimento a vítimas de atropelamento e acidentes com automóveis e motocicletas.

A entrega oficial do serviço foi feita pelo prefeito Odelmo Leão (PP) no sábado, dia do aniversário de 131 anos da cidade. Na mesma data, foi entregue também o mamógrafo móvel no Parque do Sabiá - um veículo itinerante para exames de câncer de mama nas mulheres.

“As atividades do Siate já começaram. Também entregamos o mamógrafo móvel, que será mais uma facilidade do serviço de saúde pública. Ele vai beneficiar as mulheres de todas as regiões, inclusive da zona rural”, afirmou o prefeito.

 

Siate

Segundo a Prefeitura, os gastos mensais previstos são de R$ 262 mil para manter as equipes, que são formadas por 12 médicos, 12 técnicos de enfermagem e 36 enfermeiros.

As principais situações atendidas pelo Siate são casos de dores fortes no peito, problemas cardiorrespiratórios, queimaduras graves, hemorragias, acidentes em vias públicas com traumas graves, quedas graves, envenenamentos e intoxicações, crises hipertensivas e surtos psicóticos.

O sistema contará com equipes mistas formadas por profissionais do Município e bombeiros. Em regime ininterrupto, a base ficará instalada na sede do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, na Avenida Rondon Pacheco.

 

Samu

Em julho, a reportagem questionou o motivo de o Município não ter aderido ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que já atende 26 cidades na região. Sobre isso, o prefeito alegou que foi devido à falta de leitos na cidade.

 

“Já falei mil vezes, a questão é a falta de leitos. E por meio desse modelo fomos buscar inovações. Ninguém é contra o Samu. Vamos oferecer nosso modelo”, justificou à época.

 

Matéria publicada no site G1 na data 02/09/2019.