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Rondon Pacheco morre em Uberlândia

A Aprosevu presta as condolências pelo falecimento ex-governador Rondon Pacheco a família, um grande politico, progressista, visionário, umas das maiores personalidade de Uberlândia. Confira abaixo a matéria realizada pelo Jornal Correio de Uberlândia, no dia 04 de julho de 2016.




Rondon Pacheco morre em Uberlândia; velório será no Palácio dos Leões

O uberlandense e ex-governador de Minas Gerais Rondon Pacheco, de 96 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (4). Rondon havia recebido alta hospitalar no dia 29 de junho, após 21 dias internado com sintomas agravados de pneumonia.  Segundo o vereador Alexandre Nogueira, presidente da Câmara Municipal de Uberlândia, a primeira sessão ordinária do mês de julho, que aconteceria nesta segunda-feira (4), foi suspensa em decorrência do falecimento. O velório do ex-governador Rondon Pacheco será realizado no Palácio dos Leões, localizado na Praça Clarimundo Carneiro, setor central de Uberlândia, a partir das 10h desta segunda-feira.



Políticos

Para o deputado federal Odelmo Leão, a confirmação da morte de Rondon Pacheco é uma grande perda ao Brasil. “Nesta madrugada, perdemos um grande brasileiro. Não só Uberlândia, mas o nosso País, por tudo que ele representou na vida política pública, por sua coerência, dedicação e maneira séria que conduziu a sua vida”, afirmou.

Ainda de acordo com Leão, o ex-governador de Minas Gerais teve um papel fundamental no desenvolvimento de Uberlândia e região. “Sua participação foi decisiva. Foi ele quem abriu a região do Triângulo Mineiro e a colocou como um centro geográfica de nosso País. Acho que Rondon foi tão importante que palavras não preenchem o valor de sua história”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Uberlândia, Alexandre Nogueira, disse que Rondon Pacheco foi a maior representação política da região, pois contribuiu nas três esferas da política nacional. “É um momento difícil para todos. Agora é confortar a família e render as homenagens mais do que merecidas ao ex-governador. É uma perda irreparável”, afirmou.


Saúde

Entre os dias 9 e 12 de junho, ele esteve no Hospital Copa D’or, no Rio de Janeiro.&nbspNo dia 12, foi transferido  para a Unidade de Terapia Intensiva do hospital UMC – Uberlândia Medical Center. Apresentando recuperação progressiva, a equipe médica avaliou que o quadro clínico favorecia a continuidade do processo de recuperação do uberlandense em casa.



História

Rondon Pacheco nasceu em Uberlândia no dia 31 de julho de 1919, quando a cidade ainda se chamava Uberabinha. A vida política de Rondon teve início em 1947, quando se tornou deputado estadual, mas ele gosta de dizer que a vida pública começou realmente na Faculdade de Direito da UFMG, onde foi orador do diretório acadêmico. Em 1950, se tornou deputado federal no Rio de Janeiro, então capital do país. Na década de 1960, tornou-se ministro de Estado, como chefe do Gabinete Civil do presidente Arthur da Costa e Silva, entre 1967 e 1969. Na década seguinte, em 1971, tornou-se o primeiro uberlandense chefe do governo de Minas Gerais.

Na chefia do Gabinete Civil de Costa e Silva, o nome de Rondon ganhou mais expressividade nacional. No dia 15 de março de 1971, como indicação do então presidente Emílio Garrastazu Médici e eleito pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Rondon assumiu o governo de Minas.

“Fiel às minhas origens, sempre lutei pelo desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais e de Uberlândia. Enquanto chefiei o Gabinete Civil, a cidade mereceu a visita do presidente Costa e Silva por três vezes. Em meu governo, havia uma frustração muito grande dos mineiros, pois não tínhamos uma indústria automobilística no Estado. A vinda da Fiat Automóveis, na década de 1970, supriu essa lacuna e impulsionou a nossa economia.”



Matéria do Jornal Correio de Uberlândia realiada no dia 04 de julho de 2016.